terça-feira, 31 de maio de 2011

Os ricos de primeira geração


Depoimento dessas pessoas
Sentimento de culpa
"A população menos favorecida nos olha como gente que desperdiça demais, esnoba demais. A distância é muito grande."
Empresário, 32 anos
 "Quando você vai estacionar o carro, as pessoas comentam: 'Rico'... É pejorativo. Ninguém pergunta: 'Como você fez? O que deixou de fazer? Quanto você trabalha?' Parece que caiu do céu."
Arquiteta, 45 anos
Sensação de poder
"Eu faço tudo, me envolvo em tudo. É melhor eu fazer do que mandar fazer. Eu exijo muito de mim porque quero sempre a coisa certa."
Empresário, 32 anos
"Não sou expert em nada, mas é difícil existir um assunto que eu não possa discutir. Eu faço sempre o melhor possível."
Empresário, 33 anos
Apego ao dinheiro
"Guardo meu dinheiro. Guardo tudo. Tenho medo da insegurança da velhice. Sem dinheiro, não tem negócio."  
Advogada, 43 anos
"Dinheiro na minha vida é a coisa mais importante, porque a gente vive em função dele."
Empresário, 33 anos
Medo de ficar pobre
"No Brasil, tudo é relativo. Uma simples dor de barriga e você pode perder tudo. Eu me considero privilegiado e agradeço isso imensamente a Deus todo dia."
Empresário, 32 anos
"Já fui bastante inseguro, tinha muito medo de perder minha condição. Hoje estou mais tranqüilo, porque minha situação está mais estável."
Consultor financeiro, 42 anos
Fonte: Revista Veja Edição 1 657 12/7/2000

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